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Em uma triste e preocupante série de eventos, dois políticos filiados ao Partido Liberal (PL) foram assassinados em menos de 48 horas no estado do Ceará, no nordeste do Brasil. 

No dia 7 de maio de 2024, por volta das 23:00, o vereador Erasmo Morais, de 47 anos, foi brutalmente assassinado na própria casa em Crato. Dois homens desceram de uma picape branca e efetuaram disparos contra o vereador, que era conhecido por ser o único parlamentar da cidade a fazer oposição à gestão petista.

Na sequência, no dia 9 de maio de 2024, por volta das 11:40, o sargento da Polícia Militar Geilson Pereira Lima, de 42 anos, foi assassinado em um frigorífico na cidade de Icó. 

Ambos os políticos eram filiados ao PL e eram pré-candidatos a vereador nas respectivas cidades e registraram vídeos indicando que se acontecesse algo com eles, estaria ligado à questões políticas, mais especificamente a denúncias que teriam realizado.

As autoridades policiais estão investigando os dois casos e seguem a linha de assassinatos por motivações políticas, já que as próprias vítimas indicaram essa possibilidade. 

O deputado federal André Fernandes, do PL, gravou um vídeo denunciando que os assassinatos poderiam estar relacionados à oposição dos políticos à gestão petista nas respectivas cidades, e afirmando que a sua própria vida pode estar em risco por ter repercutido os casos.

Apesar da grande mídia não repercutir de forma ampla as mortes, como acontece em casos de assassinatos de políticos de viés ideológico distinto, a comunidade local e os políticos locais condenaram os assassinatos e exigiram uma investigação rigorosa e a punição dos responsáveis. 

A violência política é um problema grave que ameaça a estabilidade e a democracia do país e deve ser tratada de forma igualitária pelos veículos de comunicação, em quaisquer espectros políticos que venha a ocorrer, por uma questão de justiça, que está acima de questões político partidárias.

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